Compreender a classificação dos medicamentos é essencial para garantir o seu uso adequado e evitar acidentes, além de fazer o tratamento corretamente. Há aqueles que podem ser comprados sem receita, enquanto outros só são vendidos conforme a dosagem a ser utilizada.
Além disso, pode ser necessário fazer diluição de medicações essenciais, enquanto outras podem ser ingeridas ou aplicadas em seu estado natural. Entenda mais sobre as classificações dos medicamentos e quais são os mais conhecidos em cada uma delas:
Anti-inflamatórios
São medicamentos prescritos com o intuito de reduzir a dor e a inflamação. Podem ser esteroides, como a dexametasona e medicamentos usados no tratamento do lúpus e artrite, não esteroides, como o ibuprofeno ou COXIBs, que agem inibindo a ação da enzima COX-2.
Anti-histamínicos
São indicados no caso de alergias e podem ser tópicos ou ingeridos por via oral. Seu objetivo é bloquear a ação da histamina e reduzir o processo alérgico. A loratadina, indicada para a rinite alérgica, é um exemplo de anti-histamínico.
Analgésicos e antipiréticos
São remédios indicados para tratar a dor e a febre. Não precisam de receitas para serem comprados e, normalmente, são ministrados por via oral. O paracetamol é um exemplo, assim como a dipirona. O ácido acetilsalicílico também é considerado um analgésico e antipirético.
Antiácidos
Recomendados para neutralizar a acidez estomacal, são usados no caso de refluxo ou para aliviar a indigestão. Podem ser comprados sem receita e a ingestão deve ser feita conforme orientação da bula. O omeprazol é o exemplo mais conhecido, assim como o pantoprazol.
Anticoagulantes
Tem o objetivo de prevenir a coagulação do sangue, então são indicados para o tratamento da trombose. Requer prescrição médica e acompanhamento durante o uso, já que uma simples dor de cabeça pode gerar um sangramento.
Antieméticos
Indicados nos casos de náuseas e vômitos, são tomados por via oral ou aplicados via endovenosa. Na versão oral, podem ser utilizados no dia a dia, no caso dos enjoos matinais da gravidez. Já por via endovenosa, são aplicados antes da quimioterapia.
Antifúngicos
Encontrados tanto em versão oral quanto tópica, são recomendados para o tratamento das infecções fúngicas. O fluconazol é o exemplo mais conhecido. São vendidos sem receita, porém, é recomendado consultar o médico para entender a dosagem e o tempo de uso do medicamento.
Antibióticos
Vendidos apenas com prescrição médica e com apreensão da receita pela farmácia, por isso é necessário receber duas vias do médico. São passados quando há a presença de uma infecção causada por bactérias e devem ser tomados seguindo à risca a bula e a receita.
Broncodilatadores
Indicados nos casos de asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), seu principal objetivo é abrir as vias aéreas dos pulmões e facilitar a respiração.
Corticoides
Tratam as inflamações no corpo e podem ser indicados em conjunto com os analgésicos e anti-inflamatórios. Também faz parte do tratamento da asma e de doenças autoimunes.
Diuréticos
Medicações recomendadas no tratamento da hipertensão e de edemas. Sua principal função é estimular a eliminação de líquidos e de sal por meio da urina.
Psiquiátricos
Encontrados com tarja vermelha ou preta, são medicamentos vendidos apenas com prescrição médica e visam tratar questões como depressão, ansiedade e outras doenças que afetam a mente.
Sedativos
Utilizados com o intuito de sedar e causar relaxamento. Sua principal função é deprimir a atividade do sistema nervoso central, produzir sonolência ou facilitar o início do sono.
Vasodilatadores
Recomendados para diminuir a pressão arterial por meio da dilatação dos vasos sanguíneos, além de aumentar o fluxo sanguíneo.
Vasopressores
Têm a função contrária à dos vasodilatadores. Visam aumentar a pressão arterial e são usados em casos como o choque séptico.